Temos ouvido falar sobre a fusão do grupo Pão-de-Açúcar com o Carrefour, também da Sadia com a Perdigão, tempos atrás do Banco Itaú com o Banco Unibanco. Muita gente fala que isso é bom, muita gente fala que isso é ruim. Mas a pergunta que investidores devem estar se fazendo no momento é: Para a Bolsa de Valores, isso é bom ou ruim?
Antes de responder, é importante que eu fale o que realmente é um processo de fusão. Fusão nada mais é do que a junção de duas ou mais empresas. Elas se unem para ter maior poder de penetração no mercado, maior abrangência. E o fazem da seguinte forma: uma compra parte da outra, aquela que tiver maior percentual de participação na outra é a majoritária.
Isso acontece bastante no mundo dos negócios, são empresas de diversos seguimentos. A Coca-cola por exemplo, vez ou outra faz a aquisição de uma empresa menor, que tenha um produto que esteja concorrendo com o seu. Isso não é ruim, não é maldade, é apenas por ela ter interesse em uma fatia maior do mercado.
Mas respondendo à pergunta inicial: É bom porque aumenta a quantidade de negócios no pregão eletrônico, gerando maior liquidez e maior consistência no comportamento dos preços. Geralmente há uma procura maior por determinadas ações, caso o mercado consumidor veja como positiva a fusão. Com altas expressivas de preços, o que é favorável a realização de lucros dos investidores que detêm aquelas ações. Em outras palavras, num momento desses, a procura por esses papéis aumenta, e por isso, seus preços também. Aquelas pessoas que compraram uma ação por R$ 10,00 podem vendê-la por R$ 11,00.
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