Já a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que visa antecipar o potencial das vendas do comércio, mostra que, após pequena alta de 0,7% em fevereiro (expansão de 2,8% no primeiro mês do ano), em março, a intenção de consumo voltou a registrar crescimento moderado. Na perspectiva dos técnicos da CNC, o varejo vai crescer 6,8% em 2011. Embora positivo, o indicador ficará muito longe do recorde de 10,9% registrado em 2010.
Em relação ao mercado de trabalho, o levantamento mostrou que 65,2% das famílias avaliam de forma positiva as perspectivas profissionais para os próximos seis meses. Conforme a ICF, a alta de 5,2% do indicador foi puxada pela melhor avaliação das famílias com renda de até 10 salários mínimos. As famílias mais ricas, porém, têm expectativa negativa no médio prazo.
Quanto à renda atual, a pesquisa revela satisfação das famílias com sua situação neste momento, o que, na avaliação dos economistas, condiz com as persistentes pressões inflacionárias.