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22/12/2011 09h16

Atividade econômica inicia o quarto trimestre em estagnação

Em relação ao mesmo mês de 2010, o crescimento da atividade econômica foi de 1,3%, a menor taxa de expansão neste critério de comparação em dois anos.

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Após ter registrado crescimento zero no terceiro trimestre de 2011, a atividade econômica brasileira abriu o último trimestre do ano em estagnação. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) houve, em outubro de 2011, variação nula em relação ao mês imediatamente anterior (setembro/11), já se descontando as influências sazonais.

Em relação ao mesmo mês de 2010, o crescimento da atividade econômica foi de 1,3% em outubro/11, a menor taxa de expansão neste critério de comparação em dois anos. Assim, a taxa de crescimento econômico acumulada no ano caiu de 3,2% em setembro/11 para 3,0% em outubro/11. Já nos 12 meses encerrados em outubro/11, houve expansão de 3,4% da atividade econômica, recuando de 3,7 % nos 12 meses terminados em setembro/11.

Nenhum dos setores produtivos registrou expansão em outubro/11. O melhor resultado ficou por conta do setor de serviços com variação zero perante setembro/11. Na indústria a queda foi de 0,1% em outubro/11 e, no setor agropecuário, houve declínio de 1,1% na sua atividade produtiva.

Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo do governo e os investimentos exibiram crescimentos em outubro/11: 0,7% e 1,6%, respectivamente. Porém suas contribuições positivas para a atividade econômica foram neutralizadas pela queda de 0,8% no consumo das famílias, a segunda mensal consecutiva deste componente da demanda agregada, e pela alta de 2,5% das importações de bens e serviços. Por sua vez, as exportações ficaram praticamente estagnadas, expandindo-se apenas 0,1% em outubro/11 frente ao mês imediatamente anterior.

Com a estagnação observada em outubro, a taxa de crescimento trimestral passou de 0,0% no trimestre encerrado em setembro/11 para -0,1% nos três meses findos em outubro/11, aumentando os riscos de presenciarmos contração da atividade econômica neste último trimestre de 2011. Caso isto se confirme, ter uma taxa de crescimento do PIB abaixo de 3,0% para o ano de 2011.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, as medidas adotadas pelo governo para reaquecer a economia - corte dos juros, reversão das medidas macroprudenciais, isenções fiscais - deverão surtir efeitos mais significativos sobre a atividade econômica somente a partir de 2012.

 

Fonte: Serasa Experian


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