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15/05/2012 09h08

Inflação de alimentos dobrou no IPCA de abril

O destaque de alta foi o feijão carioca, mais consumido no País, que teve aumento de 12,66% em abril.

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A inflação dos alimentos dobrou na passagem de março para abril, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma alta de preços de 0,25% em março para um aumento de 0,51% em abril. Houve tanto impacto da valorização do dólar frente ao real quanto de problemas climáticos.

Aumento do dólar
"Os alimentos têm efeito da exportação, que já é um indício do dólar crescendo. Temos efeitos também dos problemas de safra e do clima, que influenciam o feijão, por exemplo, o principal impacto entre os alimentos", contou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

O destaque de alta foi o feijão carioca, mais consumido no País, que teve aumento de 12,66% em abril. Ficaram mais caros também o feijão-mulatinho, o sorvete, a farinha de mandioca, o alho, o óleo de soja, a batata inglesa, os pescados, o ovo de galinha, o queijo, a cerveja, o frango em pedaços, o açúcar refinado, o leite longa vida, o biscoito e o arroz.

"Arroz subiu, feijão subiu, farinha subiu. Na verdade é o prato típico do brasileiro. A safra de mandioca foi bastante prejudicada. No caso do feijão, é safra também. São pequenos produtores que plantam. Quando o preço é bom, todo mundo planta no ano seguinte. Quando é ruim, ninguém planta", explicou Eulina. "O aumento do óleo de Soja é ligado ao dólar. Há problemas na safra americana, e o Brasil está exportando mais. Então o preço da soja está aumentando no País."

Contraponto
Na direção oposta, ficaram mais baratos o tomate, as carnes, o lanche, o frango inteiro, o açúcar cristal e o café moído. "A carne continua caindo. No primeiro semestre, é período de safra da carne. Então os produtores têm abatido mais", disse a coordenadora do IBGE. As carnes saíram de uma queda de 1,63% em março para um recuo de 1,35% em abril.

No mês, a região metropolitana de Belém registrou aumento de 1,30% no grupo Alimentação e Bebidas, a maior alta entre as regiões pesquisadas. Já Brasília registrou queda de 0,07%, o menor resultado.

 

Fonte: Portal do Agronegócio


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