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20/10/2015 10h02 - Atualizado em 20/10/2015 10h03

Intenção de Consumo das Famílias atinge nova mínima histórica

O índice caiu pelo 9º mês consecutivo, com recuos de 1,8% na comparação com setembro

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou 78,4 pontos em outubro – o menor valor desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu pelo 9º mês consecutivo, com recuos de 1,8% na comparação com setembro e 35,5% ante o mesmo período do ano passado. A ICF está há seis meses abaixo de 100 pontos, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual.

Segundo a CNC, a queda da ICF é resultado da continuidade do quadro de deterioração do País nos últimos 12 meses, com aceleração da inflação, enfraquecimento da atividade econômica e aumento da incerteza política. A CNC lembra o resultado recente da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo IBGE apontando que a queda das vendas no mês de agosto na comparação com julho foi de 0,9% – a maior para o mês desde o ano 2000.

O componente que mede o nível de consumo atual está em 57,7 pontos, registrando recuos de 3,7% em relação a setembro e 43,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. O quesito só não é menor do o que mede a intenção de compra de bens duráveis, em 51,3 pontos – o menor nível da ICF de outubro. O subitem apresentou retrações de 2,2% na comparação mensal e 51% ante o mesmo período do ano passado. A maior parte das famílias (70,7%) consideram o momento atual desfavorável para aquisição de duráveis.

A queda progressiva nas vagas está aumentando a insegurança das famílias em relação ao emprego. A satisfação com o emprego atual, apesar de ser o único componente da ICF a se manter acima da zona de indiferença, com 106,0 pontos, registrou quedas de 0,8% em relação ao mês anterior e 20,3% na comparação anual. O indicador de desemprego mensal nas seis maiores regiões metropolitanas do País atingiu 7,6% em agosto. O índice era de 4,3% em dezembro de 2014.

 A falta de perspectivas de reversão do cenário condicionante do consumo no curto prazo levou a CNC a revisar de -2,9% para -3,6% sua expectativa para o varejo restrito em 2015. No conceito ampliado, a projeção da CNC passou de -6,5% para -6,8% ao final do ano.

Fonte: CNC


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