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29/10/2015 09h15 - Atualizado em 29/10/2015 09h23

Percentual de famílias endividadas diminui em outubro

Após sete meses consecutivos de alta, o percentual de famílias que possuem contas ou dívidas em atraso ficou estável em outubro

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou redução no número de famílias endividadas, passando de 63,5% em setembro para 62,1% em outubro. O mês de setembro havia alcançado o maior patamar deste ano. O percentual de outubro, porém, ainda é superior ao observado no mesmo período do ano passado, que foi de 60,2%. 

Após sete meses consecutivos de alta, o percentual de famílias que possuem contas ou dívidas em atraso ficou estável em outubro, na comparação mensal, registrando 23,1%. No entanto, o total de famílias que relataram não ter condições de pagar essas contas em atraso diminuiu, caindo de 8,6%, em setembro, para 8,5% em outubro.

Ambos os indicadores registraram alta em relação ao mesmo período do ano passado. Em outubro de 2014 o percentual de famílias que permaneceriam inadimplentes era de 5,4%, e o daquelas com dívidas ou contas em atraso registrava 17,8%.

A proporção de famílias que se declararam muito endividadas também ficou estável entre os meses de setembro e outubro, em 13,9%. Na comparação anual houve alta de 2,9 pontos percentuais. Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio para regularização do pagamento foi de 61,6 dias em outubro – acima dos 58,5 registrados no mesmo período do ano passado. Entre as famílias endividadas, o tempo médio de comprometimento com dívidas em outubro foi de 7,1 meses.

A parcela média da renda atrelada a dívidas aumentou na comparação anual, de 30,5% para 30,8%, sendo que 24,0% das famílias endividadas afirmaram ter mais da metade do rendimento vinculado ao pagamento de contas. O cartão de crédito é apontado por 78,5% das famílias como o principal tipo de dívida.

A CNC acredita que, apesar da moderação observada nos indicadores de consumo, o aumento do custo do crédito e a retração do emprego e da renda real dos consumidores mantêm o nível de endividamento das famílias em patamares superiores em relação ao ano passado.

 

Fonte: CNC


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