Salesiano II - 20/03/2024

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22/07/2015 11h39 - Atualizado em 22/07/2015 11h49

DĂ­vidas caem, mas inadimplĂȘncia aumenta em julho

Percentual de famĂ­lias que permanecerĂŁo com os pagamentos atrasados chega a 8,1%, maior patamar desde outubro de 2011

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que em julho o percentual de famílias endividadas alcançou 61,9% – uma queda em relação aos 62,0% observados em junho, como também em relação aos 63,0% de julho de 2014. É a segunda queda consecutiva este ano. Para a CNC, apesar da moderação no crescimento do crédito, a alta das taxas de juros, a persistência inflacionária e a queda na renda real do trabalhador provocaram impactos negativos nos indicadores de inadimplência.

Apesar dos recuos registrados em julho, houve aumento, tanto na comparação mensal quanto na anual, no percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso e entre aquelas que relataram não ter condições de pagar suas contas atrasadas (inadimplentes). A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso alcançou 21,5%, ante 21,3% em junho e 18,9% em julho de 2014. O percentual daquelas que permanecerão inadimplentes atingiu 8,1% em julho – uma alta tanto na comparação com junho (7,9%) quanto na comparação com julho do ano passado (6,6%). Esse foi o maior patamar já registrado desde outubro de 2011.

A proporção de famílias brasileiras que se declararam muito endividadas aumentou nas comparações mensal e anual, alcançando 12,9% do total. O tempo médio de adiamento do pagamento de contas ou dívidas em atraso foi de 59,8 dias em julho – abaixo dos 61,3 registrados no mesmo período do ano passado. O período médio de comprometimento de renda com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 33,7% dos entrevistados informaram que o prazo é superior a um ano. O cartão de crédito é, disparado, o principal motivo de débito para 77,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (16,3%) e, em terceiro, por financiamento de carro (13,5%).

 

Fonte: CNC


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