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13/05/2013 09h12

Fiern participa do Encontro Brasil-Alemanha

Cerca de 2 mil empresários vão discutir oportunidades de negócios para pequenas e médias empresas, infraestrutura e inovação

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, Amaro Sales de Araújo, e o vice Pedro Terceiro de Melo participam nos dias 13 e 14 de maio, em São Paulo (SP), do 31º Encontro Econômico Brasil-Alemanha. Na oportunidade, cerca de dois mil empresários vão discutir oportunidades de negócios para pequenas e médias empresas, infraestrutura e inovação.

O principal objetivo do evento, que tem apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é ampliar a cooperação econômica e a competitividade entre as empresas dos dois países. A Alemanha é o principal parceiro europeu do Brasil e o quarto maior no mundo, atrás apenas da China, dos Estados Unidos e da Argentina.

Os alemães investem pesadamente em pesquisa e inovação e as parcerias com o Brasil estão normalmente relacionadas à solução dos problemas de produtividade. Nos últimos oito anos, a corrente de comércio bilateral apresentou um desempenho expressivo: passou de US$ 11,2 bilhões em 2005 para US$ 21,5 bilhões.

Para o governo alemão, o Brasil é parceiro essencial na América Latina. Os alemães reduziram suas exportações para a União Europeia e passaram a buscar novos mercados, especialmente entre as economias emergentes. Ocorre que um em cada quatro empregos na Alemanha depende das exportações. E, desde 1989, a balança comercial foi superavitária para os alemães. Em 2012, por exemplo, o Brasil exportou US$ 7,2 bilhões e importou US$ 14,2 bilhões.

O Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA) reúne o empresariado de duas importantes economias, que se complementam entre si, para que as parcerias resultem num ganha-ganha. A indústria brasileira precisa ampliar a cultura da inovação para aumentar a sua produtividade e aprender a agregar valor em seus produtos.

Atualmente, 17% das exportações alemães correspondem a produtos de alta tecnologia.

Os alemães, por sua vez, veem no Brasil a oportunidade de adquirir terras raras e matérias-primas, além de conquistar o mercado consumidor nacional. Para a indústria brasileira, o ideal é que a cooperação Brasil-Alemanha se paute pela tecnologia e inovação. A Alemanha é a terceira maior produtora de artigos científicos no mundo e o maior usuário do sistema internacional de patentes da União Europeia.

*Fonte: Fiern


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