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24/04/2013 10h43 - Atualizado em 24/04/2013 11h09

Com abertura de 1.054 vagas, Comércio e Serviços puxam emprego formal em março no RN

Destaque negativo é que crise no turismo leva estado a registrar pior geração de emprego do primeiro trimestre desde 2011

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O setor que mais gera emprego formal no Rio Grande do Norte segue liderando a abertura de novas vagas. Em março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o setor abriu 1.054 novos postos, sendo 529 no Comércio e 525 nos Serviços. O número do setor foi decisivo para que o estado fechasse o terceiro mês do ano com saldo positivo de 409 empregos (apesar dos números negativos do setores de Agropecuária e Construção Civil).

Na estratificação dos números, dentro do setor de Comércio, o segmento Varejista respondeu, em março, por 456 novos empregos além dos 73 do Atacadista). No setor de Serviços, os segmentos de Corretagem de Imóveis (358 novas vagas) e de Ensino (88) lideram a geração de empregos.

O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, explica que a retomada dos números de empregos em março (que foi o melhor mês do ano até agora em abertura de novas vagas, tanto no setor de Comércio e Serviços quanto no total do estado) já é naturalmente esperada. "O mês de março é quando alguns setores começam a se movimentar do ponto de vista de novas contratações, até porque já foi encerrado o ciclo de demissões dos temporários do ano anterior. Este ano, em março, por exemplo, houve a contratação do pessoal para o movimento de Páscoa. Além disso, aqui no estado, estamos vendo a retomada, ainda tímida, dos investimentos públicos, com Prefeitura de Natal e Governo do Estado, injetando alguns recursos na economia", afirma ele.

O empresário lembra ainda que esta retomada do emprego está em sintonia com o bom movimento de vendas que o Rio Grande do Norte vem registrando nos primeiros meses do ano. "Em janeiro crescemos 7%, em fevereiro 6,1%. São percentuais muito bons, puxados exatamente por este novo momento de circulação de dinheiro novo no mercado que estamos vivenciando", pontua ele.

 

Trimestre

Mas nem tudo é boa notícia. Quando tomados os números do primeiro trimestre do emprego no setor de Comércio e Serviços e no Rio Grande do Norte como um todo, o ano de 2013 foi o pior dos últimos três anos (ver quadro abaixo). No caso específico do setor representado pela Fecomércio RN, aos 1.136 empregos abertos de janeiro a março deste, se contrapõem os 2.338 abertos no mesmo período de 2012 e os 2.311 abertos em 2011. "Este número é o retrato do quadro para o qual vimos alertando. O nosso turismo está definhando pela falta de políticas mais concretas e eficazes de promoção do nosso destino e também do investimento em infraestrutura. Algumas coisas já começam a ser feitas, como as obras em Ponta Negra, depois de mais de um ano de caos na praia mais famosa do nosso estado. Mas ainda há muito a ser feito. A inanição dos Poderes Públicos nesta área começa a cobrar sua conta", diz Marcelo Queiroz.

 


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