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21/10/2011 09h47

Feira nacional reúne cadeia produtiva do boné em Caicó

A expectativa é reunir 15 mil participantes entre visitantes, expositores, compradores, vendedores e fabricantes de boné.


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As pequenas indústrias boneleiras do Rio Grande do Norte têm um desafio para os próximos três anos: melhorar o padrão de qualidade dos bonés para se tornarem fabricantes credenciados pela Fifa. Assim, o produto potiguar poderá competir com o boné na China, o maior produtor mundial.

A região Seridó tem um dos mais importantes polos boneleiros do Brasil. Juntas, 80 empresas conseguem atingir um faturamento de cerca de R$ 72 milhões por ano, devido à produção mensal de 2,5 milhões de bonés. Mas, os fabricantes esbarram no acesso a fornecedores de matérias primas e equipamentos de ponta.

Para aproximar os fornecedores dos fabricantes, será realizada a quinta edição da Feira Nacional dos Fornecedores de Matérias Primas para Indústria de Bonés, Camisetas, Brindes e Similares - Expoboné 2011. O evento acontece pela primeira vez no Nordeste, no período de 26 a 28 deste mês, no Complexo Turístico Ilha de Sant'Ana, no município de Caicó, segundo maior pólo boneleiro do País.

Serão discutidos os desafios e as oportunidades de negócios para o segmento com a realização da Copa de 2014 no Rio Grande do Norte. A expectativa é reunir 15 mil participantes entre visitantes, expositores, compradores, vendedores e fabricantes de boné. A feira conta com a promoção da Associação das Indústrias de Bonés, Brindes e Similares (ANIBB) e Associação Seridoense dos Fabricantes de Bonés (ASFAB).

"Queremos investir em tecnologia e capacitação para tornar a bonelaria do Seridó em condições de competir com o produto chinês. Precisamos melhorar o nosso padrão. Quanto mais máquinas específicas e mão de obra especializada, maior será a qualidade do nosso boné", afirma o presidente da Associação Seridoense dos Fabricantes de Bonés (ASFAB), Jaedson Dantas, que acredita poder elevar as vendas de bonés durante a Copa com investimento tecnológico e capacitação das 2,4 mil pessoas que atuam no setor no Rio Grande do Norte.

Durante a Expoboné 2011 será realizada uma rodada de negócios entre os fabricantes de bonés e fornecedores de matérias-primas. Na parte da programação técnica, haverá palestras sobre as tendências de tecidos, as novas tecnologias para a costura, sistema para gestão das bonelarias e a influência da China sobre o setor têxtil brasileiro. Estão previstos ainda desfiles de bonés, apresentações culturais, exposição sobre a história dos bonés e uma oficina sobre as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o consultor José Augusto Abreu.

"A feira permitirá que as empresas potiguares tenham contato com as indústrias de tecidos, grandes fábricas de aviamentos e maquinário de última geração que não existem no Nordeste. Além disso, o evento beneficiará o setor pela divulgação. O Brasil verá que existe outro polo boneleiro, além de Apucarana, no Paraná", avalia Jaedson. O evento conta ainda com o apoio do Governo do Estado, Sistema FIERN, Sistema Fecomercio, Banco do Nordeste e prefeituras de Caicó, São José do Seridó e Serra Negra do Norte.

 

Fonte: Agência Sebrae RN


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