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12/08/2011 14h16 - Atualizado em 12/08/2011 15h32

Exportações do agronegócio atingem US$ 85,76 bilhões nos últimos 12 meses

Entre os três produtos mais vendidos, a carne foi o único a sofrer uma retração no período.

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O agronegócio brasileiro alcançou um novo recorde ao exportar, no acumulado dos últimos 12 meses, entre agosto de 2010 e julho deste ano, US$ 85,76 bilhões em produtos agropecuários. O resultado é 23,7% maior que o registrado nos 12 meses anteriores, quando o valor comercializado para o exterior foi US$ 69,36 bilhões. As importações, na comparação entre os dois períodos, aumentou 34,2%, passando de US$ 11,86 bilhões para US$ 15,91 bilhões.

De acordo com o Ministério da Agricultura, que divulgou os dados hoje (12), o saldo da balança comercial do agronegócio cresceu 21,5% nesse período, ou US$ 12,35 bilhões, passando de US$ US$ 57,5 bilhões para US$ 69,85 bilhões. Os principais compradores dos produtos do agronegócio brasileiro continuam sendo a China, com participação de 14,8%, os Países Baixos (7,4%), os Estados Unidos (6,7%) e a Rússia (5,7%). Entre os que apresentaram maiores aumentos percentuais nas compras, destacam-se Argélia (104,7%), Espanha (55,9%), Japão (49,3%) e Rússia (40,9%).

Em julho, as exportações do setor alcançaram US$ 8,47 bilhões, um aumento de 15,6% em relação ao mesmo mês de 2010. As importações cresceram 23,8%, chegando a US$ 1,41 bilhão, o que rendeu um superávit de US$ 7,06 bilhões. O saldo é 14,1%, ou US$ 873,5 milhões, maior que o de julho do ano passado. Segundo o ministério, os setores que mais contribuíram para os resultados positivos foram o complexo sucroalcooleiro, com aumento de 53,1% das exportações em julho, a soja, com crescimento de 31,6% e o café, com 12,5%.

Entre os três produtos mais vendidos no mês (complexo sucroalcooleiro, soja e carne), com mais de US$ 1 bilhão em exportações, a carne foi o único que teve retração no mês, de 3,2%. As exportações de carne de aves se expandiram, mas as de carnes bovina in natura e suína, esta última mais afetada pelo embargo da Rússia a frigoríficos do Rio Grande do Sul, Paraná e de Mato Grosso, diminuíram 22,5% e 17,4%, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil


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