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22/05/2015 09h51

Atividade industrial potiguar volta a cair em abril

a indústria potiguar voltou a registrar queda da produção na comparação com o mês de março

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A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, mostra que a reação positiva no nível de produção industrial registrada em março não se manteve. Em abril, a indústria potiguar voltou a registrar queda da produção na comparação com o mês anterior, mantendo a tendência que vinha se repetindo desde novembro de 2014. Acompanhando o desempenho negativo da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 68% em março para 67% em abril, e ainda é considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de abril.

O número de empregados também caiu, mantendo a tendência que vem sendo observada desde fevereiro de 2014. Além disso, os estoques de produtos finais voltaram a aumentar entre as médias e grandes e caíram ainda mais entre as pequenas empresas. O cenário divergente dos estoques por porte da empresa está relacionado às facilidades ou dificuldades de acesso a fontes de financiamento.

E as pequenas empresas, além de não disporem de capital de giro próprio suficiente, estão sujeitas a maiores restrições burocráticas na hora em que necessitam de crédito do sistema financeiro. Influenciadas pela queda de atividade, as perspectivas para os próximos seis meses se tornaram mais pessimistas em maio – exceção feita às expectativas de quantidade exportada, cujo indicador ultrapassou a linha divisória de 50 pontos, o que significa otimismo. O índice de intenção de investimento voltou a cair, mostrando menor disposição para o investimento na indústria potiguar, tanto entre as médias e grandes quanto entre as pequenas empresas.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais têm expectativas pessimistas para os próximos seis meses com relação à quantidade exportada dos produtos.

Fonte: FIERN


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