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09/02/2015 08h38

Produção industrial encolhe em 10 regiões brasileiras em 2014, diz IBGE

A produção industrial recuou em dez dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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A produção industrial recuou em dez dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no

acumulado de 2014, na série com ajuste sazonal. Em dezembro do ano passado, a queda foi vista em 12 dos 14 locais analisados, em relação a novembro. Os números foram divulgados nesta sexta­feira, 6.

No acumulado de 2014, o recuo da produção industrial em quatro regiões foi mais intenso do que na média da indústria (­3,2%), entre elas o maior parque fabril do País, São Paulo, onde a atividade cedeu 6,2% no acumulado do ano passado ­ o pior desempenho entre as regiões.

As quedas também foram intensas no Paraná (­5,5%), no Rio Grande do Sul (­4,3%) e no Amazonas (­3,9%). Completam o conjunto de locais com resultado negativo nos 12 meses de 2014 Rio de Janeiro (­3,0%), Minas Gerais (­2,9%), Ceará (­2,9%), Bahia (­2,8%), Santa Catarina (­2,2%) e região Nordeste (­0,2%).

"Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à redução na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes ­ caminhão­trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias), bens intermediários (autopeças, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas) e bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da linha branca, motocicletas e móveis)", destacou o IBGE.

Por outro lado, Pará (8,1%) e Espírito Santo (5,6%) assinalaram as expansões mais elevadas, impulsionados pelo comportamento positivo do setor extrativo (com destaque para minérios de ferro). Mato Grosso (3,0%), Goiás (1,7%) e Pernambuco (0,1%) também apontaram taxas positivas no índice acumulado do ano.

Resultado mensal. Os recuos mais acentuados em dezembro foram registrados na Bahia (­7,9%), que interrompeu uma sequência de três avanços; em Santa Catarina (­5,9%), que intensificou o ritmo de queda; e em Goiás (­5,3%), que obteve a terceira taxa negativa seguida.

Em São Paulo, o maior parque industrial do País, a produção recuou 3,2% na virada de novembro para dezembro, resultado pior do que o observado na média nacional (­2,8%) para o período. Também registraram quedas mais intensas Pernambuco (­4,1%), Rio Grande do Sul (­3,9%), Espírito Santo (­3,3%) e região Nordeste (­3,0%).

Recuos menores foram observados pelo IBGE no Pará (­2,5%), em Minas Gerais (­2,3%), no Paraná (­0,5%) e no Rio de Janeiro (­0,4%).

Apenas duas regiões exibiram resultados positivos na passagem do mês: Amazonas (3,2%) e Ceará (1,7%).

Fonte: Fiern


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