Salesiano II - 20/03/2024

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Tentativa de manter dólar baixo já custou R$ 86 bilhões aos cofres públicos

24/08/2015 17h52

O governo federal vem travando uma batalha para conter o aumento do dólar desde 2013, quando a cotação ainda batia uma média de R$ 2,44. Na época, o Banco Central anunciou o maior programa brasileiro de intervenções no câmbio, que acabou não dando o resultado esperado. Apesar dos investimentos, a moeda americana continua em alta, agora na casa dos R$ 3,55, contabilizando três anos depois, um prejuízo de R$ 86 bilhões aos cofres públicos. O mesmo valor equivale a três anos de pagamentos do Bolsa Família, principal programa social do governo petista.

Existem várias razões para o descontrole do câmbio, mas basicamente o dólar sobe quando há fuga de capitais, ou seja, quando os investidores deixam de considerar um mercado interessante. Na hora que esse dinheiro sai do país, há uma diminuição na oferta de dólar, e com isso o valor da cotação aumenta.

Alguns especialistas questionam a aplicação do dinheiro investido pelo Banco Central nas intervenções cambiais. Para eles, esse dinheiro seria mais aproveitado se o Brasil investisse esse em medidas que tornassem o mercado atrativo novamente. Apesar do apelo da sociedade econômica, o BC continuou a elevar a oferta de contratos até o fim do programa de intervenções, em março de 2015, quando esse volume chegou a US$ 115 bilhões. Depois, começou a reduzir o estoque, mas interrompeu essa política no mês passado, quando o dólar bateu R$ 3,50.

Mas tornar o mercado brasileiro atrativo novamente? Dotando o país de infraestrutura, segurança jurídica e organização política. Com a falta de estabilidade, o Brasil deixa de ter investimentos que gerariam emprego e renda, além de aumentar as taxas de juros, e essas medidas causam efeitos extremamente nocivos para toda economia.

 


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